segunda-feira, 25 de junho de 2012

CCZ - Canil municipal de Campinas - Um inferno como todos os CCZs.



Não bastando a série de desmandos praticados pelo Centro de Controle de Zoonoses de Campinas, e já denunciados pelo GAAR e CMPDA (Veja artigo no Notícia Animal), mais uma vez a história se repete. O GAAR e o CMPDA foram chamados ontem (dia 21/06/12) para auxiliar em um caso de uma senhora, acumuladora de gatos, no Real Parque / Barão Geraldo, e novamente constatamos a mesma desorganização de sempre!

D. Diva, idosa que por muitos anos acumulou gatos em seu barraco, está hospitalizada e não mais retornará a sua casa. O GAAR está capturando, castrando e vacinando os animais para assegurar-lhes tratamento digno. No entanto, soubemos que, chamados pelo “Programa de cuidadores” que a prefeitura desenvolve em parceria com uma instituição privada, o CCZ esteve lá para retirar os animais. Ligamos para o referido centro para confirmar esta apreensão, a funcionária que atendeu afirmou categoricamente que não havia sido feita nenhuma apreensão, que o caso não justificaria uma ação do referido centro, pois não se enquadra nos critérios estabelecidos para o recolhimento de animas.

Entretanto, o “Programa de cuidadores” nos confirmou que um veterinário do CCZ/Campinas esteve lá sim, quarta-feira (dia20/06/12), e apreendeu a cadelinha “Boneca”, que tem 13 anos, doente e muito debilitada com a falta da D Diva, e um gato (o mais manso...) já que os demais gatos, ariscos, ficaram escondidos.

Frente à mais essa ação irresponsável do CCZ, fomos até o lá resgatar, de volta, os animais. A situação em que se encontravam nos chocou. A cachorrinha, Boneca, velhinha, assustada, foi colocada em um canil com outros 3 cães de grande porte, estava tremendo, deitada no chão molhado. Imaginem o trauma de uma cadelinha de 13 anos que vivia na cama da D. Diva, ser retirada de seu lar e levada para uma prisão!

Encontramos também o gato manso, um cinza lindo! Ele estava junto a outros gatos que ficam em um canil sem a mínima estrutura para abrigá-los. Não há sequer uma caixa de papelão para os felinos se sentirem mais protegidos do frio, ficam no chão de cimento molhado. Não passam fome, porém a idéia de bem estar animal passou longe dali. Ao lado dos cães, estão em estado permanente de tensão: latidos, pessoas transitando, funcionários jogando água no chão, mesmo que sejam mansos, lá transformam-se em ariscos. Recolhemos a cadela Boneca, o gatão cinza e mais uma gata mestiça persa, já castrada. Os três, assustadíssimos e cansados, foram encaminhados para clínicas e casas de protetoras.




Vimos muitos animais machucados, atropelados, fêmeas com crias, todos com olhar triste, sem esperança, aguardando uma chance para saírem de lá. Fotografamos este cão grande, que nos sensibilizou muito. Havia sido atropelado e apresenta muitos ferimentos nas patas, sem sinal de atendimento pelos veterinários do centro. 

Este é o CCZ de Campinas: sem critérios objetivos de apreensão, sem a devida comunicação interna, sem condições mínimas de abrigo digno, sem nenhum respeito pelos animais.



José Franson -  É dolorido para mim postar estas notícias. Mas tenho de faze-lo para tentar convencer você que lê este post, a tomar atitude de participar da luta para varrer para sempre todos os abomináveis e sórdidos canis municipais - CCZ em todo Brasil. São todos iguais em todo Brasil. Verdadeiros campos de concentração lotados de prisioneiros inocentes. O cheiro de morte e crueldade paira sobre todos eles.

Em alguns pouquíssimos CCZs, pela luta árdua e incansável dos protetores organizados, existem melhorias nos alojamentos, mas continuam sendo prisão abominável de inocentes, e continuam matando sem dó nem piedade em todos os canis municipais CCZ, note bem, em todos, justificando que estavam doentes, matam os de grande porte, matam na calada da noite, matam antes de levar no canil,  etc. 

Vamos evoluir, por favor e por amor, nossa sociedade tem que demolir, sem deixar pedra sobre pedra, todos os canis municipais de CCZ , instituição medieval, usado desde a antiguidade para se livrar dos animais, que continua até nossos dias por descaso dos prefeitos e políticos em geral, e por falta de um projeto alternativo que solucionasse o abandono indo na raiz do problema que é a superpopulação animal. 

Agora temos o projeto alternativo, solução definitiva para o sofrimento dos abandonados, sem matar nem aprisionar, solução de baixíssimo custo, totalmente viável em todos os municípios, do maior ao menor.


Leia, analise, divulgue. Lute com todas as suas forças para que seja executado em seu município. 

Veja nos olhos de cada animal abandonado que encontrar, o agradecimento por sua atitude ética, de amor e  compaixão, por ter se tornado um especialista no projeto postos veterinários, e participado ativamente na libertação do sofrimento bárbaro e cruel que a nossa e anteriores gerações deram aos seus melhores amigos.


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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Animais morrem de frio no CCZ - Centro de Zoonoses de Araraquara


ONGs denunciam situação após doar camas que sequer foram usadas.
Prefeitura fez novas promessas de mudanças e construção de abrigo.

Um mês após intervenção do Ministério Público propondo acompanhamento do tratamento de animais, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Araraquara (SP) voltou a registrar mortes em decorrência de maus tratos, e as promessas da Prefeitura municipal ainda não foram cumpridas. A denúncia foi feita por voluntárias de associações protetoras, na tarde desta quinta-feira (21). Segundo com Betty Roedel Peixoto, do grupo SOS Melhor Amigo, há cerca de duas semanas, quando a temperatura baixou muito na cidade, ao menos cinco cães morreram de frio por ficarem em baias com piso de cerâmica e se molharem na chuva ao sair para a parte externa do local. Após o ocorrido, as ONGs se uniram e doaram 21 camas altas e com cobertor, para abrigar os animais.
Nesta tarde, no entanto, ao visitar o CCZ, a voluntária da Associação Araraquarense de Proteção aos Animais (AAPA), Gisele Diez Duarte, encontrou as camas empilhadas e os animais, molhados de chuva, dormindo no chão frio novamente. “Tinha até uma cachorrinha, que não anda, caída na canaleta com água até o peito,”, relatou.
Atualmente, há no centro cerca de 35 animais saudáveis e 20 doentes, que dividem espaço em 14 baias, sendo oito delas individuais, para cachorros mais bravos ou perigosos, e seis coletivas.

Promessas  Após a reclamação das voluntárias, estiveram presentes no CCZ o Secretário de Governo Luiz Zaccarelli Cunha e o Secretário de Meio Ambiente José dos Reis Santos Filho. Eles explicaram que a administração está trabalhando para resolver a situação dos animais, mas a solução envolve uma série de procedimentos.
“São licitações, orçamentos e prazos para que tudo fique pronto e seja feito, não é tão rápido e simples”, explicou Zaccarelli.
Para enfrentar a burocracia, algumas medidas também são tomadas por Reis. “Medicamentos, por exemplo, estamos pedindo antes de acabar o estoque porque o maior problema é a lentidão com licitações e outros procedimentos”, afirmou o secretário.
Zaccarelli garantiu ainda que nesta sexta haverá uma reunião entre as Secretarias de Saúde, Administração e Meio Ambiente para acertar últimos detalhes da construção de um abrigo temporário no Centro de Gerência Animal. Já existe uma verba de R$ 150 mil liberada para a obra.
“Estamos fazendo o possível, o que não dá para aceitar é que os grupos protetores fiquem dizendo nas redes sociais que o governo não se importa com os animais”, lamentou. “O que não dá para aceitar é que a prefeitura fique fazendo promessas e não cumpra”, rebateram as voluntárias.
Soluções temporárias
De acordo com Tony Emerson Alves de Souza, gestor do CCZ, outro problema enfrentado é a falta de funcionários. “Temos um veterinário, que trabalha quatro horas por dia, além dos servidores gerais e de limpeza, fica impossível fazer mais do que já fazemos. Tem um deles chorando nesse momento porque ele faz o que pode”, afirmou Souza.
Animais morrem de frio no CCZ de Araraquara (Foto: Manoela Marques/G1)Voluntária levou cadela machucada para ser tratada 
por veterinário particular (Foto: Manoela Marques/G1)
Estavam chorando também algumas das voluntárias. Uma delas, que preferiu não se identificar, pegou uma cadela que tinha as patas machucadas e levou embora para procurar um veterinário e cuidar dela em casa. Outras duas estavam alimentando um animal com a boca machucada e que precisa de ração amolecida para conseguir mastigar.
“Veja como ela come desesperada, estava aqui passando fome porque ninguém faz isso”, disse a jovem.
Enquanto nenhuma providência é tomada oficialmente, ONGs e administração acertaram um novo acordo. A partir de agora, voluntárias terão livre acesso ao CCZ para ajudar nos cuidados com os animais e um novo procedimento para limpeza e tratamento será implantado no local, para que eles não fiquem tão expostos à água durante a limpeza.


José Franson -  É dolorido para mim postar estas notícias. Mas tenho de faze-lo para tentar convencer você que lê este post, a tomar atitude de participar da luta para varrer para sempre todos os abomináveis e sórdidos canis municipais - CCZ em todo Brasil. São todos iguais em todo Brasil. Verdadeiros campos de concentração lotados de prisioneiros inocentes. O cheiro de morte e crueldade paira sobre todos eles.

Em alguns pouquíssimos CCZs, como em Araraquara, pela luta árdua e incansável dos protetores organizados, existem melhorias nos alojamentos, mas continuam sendo prisão abominável de inocentes, e continuam matando sem dó nem piedade em todos os canis municipais CCZ, note bem, em todos, justificando que estavam doentes, matam os de grande porte, matam na calada da noite, matam antes de levar no canil,  etc. 

Vamos evoluir, por favor e por amor, nossa sociedade tem que demolir, sem deixar pedra sobre pedra, todos os canis municipais de CCZ , instituição medieval, usado desde a antiguidade para se livrar dos animais, que continua até nossos dias por descaso dos prefeitos e políticos em geral, e por falta de um projeto alternativo que solucionasse o abandono indo na raiz do problema que é a superpopulação animal. 

Agora temos o projeto alternativo, solução definitiva para o sofrimento dos abandonados, sem matar nem aprisionar, solução de baixíssimo custo, totalmente viável em todos os municípios, do maior ao menor.


Leia, analise, divulgue. Lute com todas as suas forças para que seja executado em seu município. 

Veja nos olhos de cada animal abandonado que encontrar, o agradecimento por sua atitude ética, de amor e  compaixão, por ter se tornado um especialista no projeto postos veterinários, e participado ativamente na libertação do sofrimento bárbaro e cruel que a nossa e anteriores gerações deram aos seus melhores amigos.


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