terça-feira, 31 de julho de 2012

CCZ Canil municipal de Varzea Grande - Outro inferno para os animais...Basta...Revolte-se


O Centro de Controle de Zonooses (CCZ)de Várzea Grande - MT encontra-se em estado de calamidade e depreciação total. A falta de estrutura, medicamentos e higiene do local já chamou várias vezes a atenção da população que cobra melhorias.  
O VG NEWS recebeu denúncias da moradora do Ipase, Glória Bezerra de que   o Centro de Controle de Zonooses (CCZ),estaria passando por dificuldades até mesmo para fornecer alimentação aos animais, Glória conta  que segundo o veterinário responsável pelo centro, falta até água para os animais.
O medo de ter um animal de estimação em casa com a doença está fazendo com que pessoas abandonem os cachorros ou levem ao Centro de Controle de Zoonoses para que sejam submetidos à eutanásia.
A moradora afirmou ainda que o Centro de Zoonoses não possui kit de tratamento e que os animais estão sendo sacrificados  pela falta de condições do Zoonoses. O local está virando um verdadeiro matadouro de animais e a população sente-se penalizada com a situação dos animais.
Glória conta que sua cadela de estimação foi diagnosticada com leishmaniose e  será sacrificada, a moradora afirma que deverá arcar com  a medicação para o sacrifício sendo que o processo deveria ser pago pela prefeitura municipal.
Além das problemáticas do Centro de Zoonoses, o município encontra-se infestados de cães e gatos doentes ou abandonados perambulando pelas ruas da cidade.
 Outro lado
Em contato com a gerente da unidade, Valdirene ela explicou  que só passaria informações mediante autorização da Secom –VG, o VGNEWS assegura aqui o espaço para manifestação da direção da unidade assim que receber da Secretaria de Comunicação Social do município a devida liberação.
xxxxx
José Franson -  Todos,enfatizo, todos os canis municipais dos CCZ Zoonoses em todo Brasil, são máquinas de aprisionar e matar inocentes.. 
Prisões medievais incompatíveis com sociedades civilizadas... Todos os ccz tem por política e filosofia prevenir zoonoses...para isto foram criados, para isto existem, os manuais todos são muito claros... Não existem para proteger animais...Se possível, visite um destes campos de concentração e olhe nos olhos dos inocentes que estão ali.. procure sabe onde estão assassinando, quanto foram assassinados no mês, etc... não se contente com as informações oficiais, todos dizem que não matam... mas matam impiedosamente... matam os que chegam doentes, matam os de grande porte, matam porque o dono falou que mordeu alguém, matam na calada da noite, matam antes de levar no canil, etc.. mesmo que não matassem, são todos imundas prisões de inocentes, sempre superlotadas, não faz sentido... 
É revoltante... Pense que temos solução viável , muito mais barato para a prefeitura do que continuar aprisionando e matando. 
Por favor analise o Projeto postos veterinários de proteção aos animais...Vamos lutar com unhas e dentes, sem tréguas, com destemor para fechar todos os canis municipais do Brasil, pela implantação do projeto postos veterinários de proteção aos animais... esta dívida histórica e ética é de todos os humanos de bom coração, que não estão atrelados as estruturas arcaicas e infames dos canis municipais..
.Grato... vamos que vamos...junte-se a nós...
http://amigosdosanimaisdetatui.blogspot.com.br/2011/11/manual-como-iniciar-uma-familia-amigos.html
Campanha nacional permanente - “Fecha canil do CCZ - Tortura nunca mais” Eu apoio.

sábado, 28 de julho de 2012

O fim dos rodeios e das vaquejadas depende de nós


Caro(a) leitor(a), este artigo possui dois objetivos básicos:

1º) demonstrar que tanto o rodeio como a vaquejada constituem inaceitáveis crueldades contra os animais, posto que são práticas viciadas pela inconstitucionalidade, ilegalidade e sadismo. Apesar das diferenças histórica e sócio-cultural existentes entre o rodeio e a vaquejada, ambos serão tratados de acordo com os mesmos argumentos - posto que cometem semelhantes crueldades contra os animais; 

2º) propor estratégias de ação a serem realizadas pela sociedade civil organizada e pelo Estado (Ministério Público, Polícias e pela Defensoria Pública) com a finalidade de extinguir de nossa sociedade  essa triste exploração econômica da crueldade com os animais. Acreditamos que o fim dos rodeios e das vaquejadas, no Brasil, depende de nós!

A título de introdução, cabe dizer que a Constituição Federal de 1988 (CF/88 ) é a lei suprema do ordenamento jurídico brasileiro. A Carta Magna constitui o nosso maior patrimônio cultural, político e jurídico – é o nosso modelo de convivência social, a matriz das “regras do jogo”, nosso  “contrato social”, na visão de Rousseau. Em função disso, a Constituição Federal é a norma que dispõe do poder de subordinar todas  as demais normas jurídicas e todos os atos públicos e privados, no território brasileiro.  Estando hierarquicamente em situação suprema, acima de todas, é indispensável -  para que a segurança, a paz e a ordem prevaleçam entre nós - que todas as demais normas e condutas do poder público e da sociedade civil  estejam em conformidade com o que dispõe a Constituição Federal. E se não estiverem? Nesse caso, padecem do vício da inconstitucionalidade e devem ser anuladas, sendo ajustados os efeitos já produzidos.

Chama a atenção que apenas e tão somente por duas únicas vezes nossa Constituição Federal utiliza a palavra crueldade em seu texto. Quando? Quando se refere às crianças (Art. 227, CF/88) e aos animais (Art. 225, § 1º, VII, CF/88), no sentido do dever inafastável de ambos serem protegidos por todos, Estado e sociedade, de sofrerem qualquer prática de crueldade.

Cabe louvar essa maravilhosa atuação de nosso Poder Constituinte Originário, em 1988, ao explicitar e positivar no texto de nossa Carta Magna a palavra “crueldade” nesses dois contextos - como proibição em relação às crianças e aos animais! Portanto, não resta nenhuma dúvida que é dever constitucional de todos, poder público e cidadãos,  assim se comportarem em relação às crianças e aos animais: sem crueldade! Não se trata de favor, mas, sim, de obrigação derivada do mais elevado status jurídico: a norma suprema, a Constituição Federal!

Para estabelecer uma base e conformidade conceitual, cabe esclarecer que por crueldade deve-se entender qualquer conduta humana consciente e voluntária que imponha dor (nível físico) ou sofrimento (nível mental) desnecessário ao outro (pessoa ou animal).

Cabe examinar no conceito de crueldade o termo “desnecessário”. Desnecessário é a dor ou o sofrimento provocado pela ação humana que é dispensável para a manutenção e funcionamento sadio, respeitoso, em ordem e equilibrado da vida social e natural. Exemplo: Se o policial, com moderação, no estrito cumprimento do dever legal e em legítima defesa de terceiros, domina e prende o assaltante de uma idosa, estará causando dor e sofrimento a esse meliante, mas não se trata de crueldade, pois a ação foi necessária, equilibrada e benéfica para a ordem social. Ao contrário, cruel é toda ação humana que impõe dor ou sofrimento a alguém (pessoa ou animal), nada acrescentando de benefício à ordem social, à beleza da vida e à consciência ética e moral das pessoas.

A crueldade, portanto, diminui o esplendor e a beleza da vida! A crueldade só encontra eco na alma distorcida, doentia e pervertida de pessoas afeitas à covardia e ao sadismo (psicopatologia de gozar com a dor alheia). Afirmar isso não configura um julgamento de valor, mas sim, mera constatação objetiva.

Para os que comparam as práticas do rodeio e da vaquejada com um “esporte” afirmamos que é um engano e disparate total essa analogia. Muito antes pelo contrário, esporte significa dois competidores em situação de igualdade, treinados e voluntariamente querendo participar da luta pela vitória. Não é o caso dos rodeios ou das vaquejadas, nos quais os assustados e despreparados animais são violentamente forçados a se submeterem a práticas desiguais e covardes! Para os romanos, colocar os primeiros cristãos na arena para lutarem com leões e gladiadores armados e treinados também era considerado um espetáculo e um ”esporte”! Será que não devemos, em respeito à evolução da sociedade inaugurada pelo cristianismo e em obediência ao texto supremo da Constituição Federal, superar essa bárbara covardia, esse sádico espírito dos romanos que infelizmente ainda perdura entre nós?

Nossos modelos éticos e espirituais, tais como Jesus Cristo, São Francisco de Assis ou Gandhi são totalmente incompatíveis com a covardia e a crueldade para com os animais; ao contrário, exemplificam e ensinam o amor à natureza e a tudo que vive!

Portanto, que fique claro que o conceito de crueldade é indissociável da idéia de uma conduta humana desnecessária e contrária à ordem, à moral, à espiritualidade, aos bons costumes e ao bom funcionamento da vida social e natural.

Por tudo isso, devemos necessariamente concluir e divulgar que os rodeios e as vaquejadas além de serem tipificados como crimes de maus tratos, previsto no artigo 32, da lei 9.605/98, constituem uma atividade inconstitucional, posto que  impõem crueldade aos animais,  desrespeitando frontalmente o artigo 225, § 1º,VII, da CF/88, abaixo citado:
“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.”

Com base nesse texto constitucional, recordamos que é preciso ter esperança na força dos movimentos sociais, que, muitas vezes nascem pequenos e idealistas, mas que conseguem através da organização, da perseverança, do trabalho inteligente e do amor à causa, crescer e obter grandes e históricas vitórias para a defesa dos animais. Unidos e perseverantes somos mais: o fim dos rodeios e das vaquejadas no Brasil depende de nós!

Agora, propomos ações estratégicas para, em união e com perseverança, extinguirmos o rodeio e a vaquejada de nosso território nacional:

 1ª ação
: Boicote ao consumo dos produtos das empresas que patrocinam os rodeios e vaquejadas. Sabe-se que a força do consumidor é incomensurável no sistema capitalista. Quem manda é o consumidor - se e somente se conseguir união com parcela significativa dos demais consumidores - em função de suas reivindicações. Assim, propomos que devemos boicotar os produtos dessas empresas patrocinadoras, notadamente as de bebidas alcoólicas, buscando e propondo alternativas de consumo. Com o tempo e com permanentes campanhas nas redes sociais e em outras mídias, do tipo “não consuma produtos x ou a cerveja y pois ela patrocina a crueldade dos rodeios” essas empresas, preocupadas com o risco de imagem e com a perda de rentabilidade pela diminuição do consumo, irão retirar seu patrocínio desses eventos de rodeios.  Sem os patrocínios esses eventos diminuem de porte e tendem gradualmente a deixar de existir. Atualmente, há um esforço internacional para associar a imagem das empresas com ações em benefício da natureza. Sabe-se que o marketing (nem sempre verdadeiro) da sustentabilidade é bem visto pelo consumidor e, assim, gera o aumento do consumo dos produtos dessas empresas. Ao contrário, temos a convicção que nenhuma empresa vai querer ter sua imagem sendo vinculada negativamente nas redes sociais por estar patrocinando eventos que agridem os animais e a natureza! Lance essa campanha nas redes sociais (já existem vários grupos no Facebook e Orkut contra os rodeios, mas que não atuam dessa forma), envie emails e corrente de email como se fosse uma petição pública (para seus contatos e para os SACs dessas empresas), faça adesivos para os carros, etc.

A mensagem básica é: “Não consumo produtos xxx, pois essa empresa patrocina a crueldade com os animais nos rodeios!” 
A força dessa 1ª ação  nas redes sociais e em outras mídias é muito poderosa e sendo bem executada, com perseverança, atingirá a coluna dorsal dos eventos de rodeio: o dinheiro dos patrocinadores. É uma questão de perseverança, divulgação intensa e tempo para a empresa reagir positivamente às campanhas e deixar de patrocinar os rodeios! Seja um consumidor consciente de seu poder e dos efeitos de suas escolhas no momento de consumir! Com essa estratégia, podemos transformar o mundo! Os maiores exemplos de campanhas nesse sentido são os promovidos pela PETA, organização não governamental, que luta pelos direitos dos animais em todo o mundo. Um excelente exemplo, no Brasil, dessa campanha de boicote contra os patrocinadores de rodeios encontramos no siteWWW.ativismo.com , especificamente no link patrocinadores de rodeios a serem boicotados.

Neste link acima está a lista das empresas, com os respectivos endereços para contato, que possuem histórico de patrocinar rodeios e que, portanto, devem ter seus produtos boicotados. Mas apenas não comprar não é o suficiente! É indispensável que você, através dos endereços virtuais e telefones fornecidos pelo sitepatrocinadores de rodeios a serem boicotados, entre em contato com a empresa e manifeste sua crítica pelo fato de patrocinarem os rodeios, afirmando que essa é a razão de seu boicote aos seus produtos e serviços e dizendo que convidará todas as pessoas de seu círculo social para que façam o mesmo. Os animais agradecem o seu esforço!

2ª ação
: Pressão e boicote aos artistas que se apresentam nos eventos de rodeio e vaquejada. Dentro da mesma lógica exposta na 1ª ação, nenhum artista ou grupo musical vai querer ter seu nome associado com a imagem da crueldade com os animais. Assim, devemos enviar emails, telefonar e entrar em contato com os artistas, empresários dos mesmos, fãs-clubes e gravadoras afirmando que não compraremos nenhum CD, DVD ou produto do mesmo, nem iremos a shows enquanto o mesmo não parar de se apresentar em eventos de rodeio, pois eles estão distraindo a multidão da crueldade ali perpetrada contra os animais. Como exemplo de artistas renomados que, independente da oferta financeira, se recusam a se apresentar em eventos de rodeio, podemos citar Rita Lee, Chico César (que compôs a música “odeio rodeio”, em parceria com Rita Lee), Zélia Ducan, Danilo Gentilli, dentre outros mais conscientes e sensíveis à causa dos animais. Recomendamos o vídeo em que Danilo Gentilli denuncia através do humor a crueldade dos rodeios:  Danilo Gentilli contra os rodeios Conforme antes explicamos, Gentilli falhou apenas em caracterizar o rodeio como “esporte”, mas, no contexto de sua dedicação à defesa dos animais e do gênero do humor, está escusado dessa falha – que, entretanto, não deve ser repetida. Melhor caracterizar o rodeio como uma prática “americanizada” atrasada, um costume bárbaro, uma atividade econômica de massa alienada e insensível que explora o sofrimento dos animais, pois, assim, está de acordo com a realidade dos fatos.

Penso que a maioria dos artistas nacionais ainda precisa ser sensibilizada, conscientizada e educada para, não sendo cega pelo poder do dinheiro, usar o coração e se aliar em favor da defesa dos animais boicotando os rodeios. Sem a participação dos grandes nomes artísticos nesses eventos, os mesmos serão enfraquecidos. A verdadeira arte não se alia à exploração econômica do sofrimento dos animais!

3ª ação
: Pressão sobre os vereadores e o prefeito de seu município para que seja aprovada e sancionada lei municipal que proíba a realização de rodeio no território do município.  Como exemplo, citamos a seguinte lista de cidades que, através de leis municipais, proibiram a realização de rodeios, vaquejadas ou eventos semelhantes: São Paulo, Rio de Janeiro, Sorocaba, Guarulhos e Jundiaí. Mobilize a sociedade civil organizada de sua cidade e cobre a edição dessa lei proibitiva dos rodeios em seu município. Da mesma forma, é necessário se fazer pressão sobre os deputados estaduais e sobre o governador para que seja aprovada e sancionada a lei estadual que proíba a realização de rodeio e vaquejada no território do Estado.  Da mesma forma, em relação aos deputados federais e senadores e ao presidente do país, em relação à aprovação e sanção de lei federal que proíba a realização de rodeio e vaquejada no território do Brasil.

4ª ação
: Ajuizamento de ação civil pública ambiental, com pedido de antecipação de tutela, pedindo o sentenciamento da empresa ré (que irá promover o evento de rodeio) na obrigação de não o fazer, sob pena de multa diária. Como exemplo dessa ação estratégica, citamos abaixo trecho do acórdão prolatado nos autos da Apelação n° 0013772-21.2007.8.26.0152, no TJSP, de março de 2011, que retrata vitoriosa e exemplar atuação dessa ONG e do Poder Judiciário :
A MOUNTARAT ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ajuizou Ação Civil Pública Ambiental contra MARCELO CHADDAD MAGOGA (DOCTOR'S RANCH), a alegar que o requerido realizaria o II Festival de Laço e Tambor, entre os dias 01 e 02 de dezembro de 2007, na Fazenda de Caucaia, n° 1.000, Município de Cotia, evento que incluiria laço em dupla {team roping). Sustentou que os animais utilizados no evento são submetidos a tratamento cruel e expostos a dor e ao sofrimento, em razão do uso de sedem, de esporas e de corda americana, e da realização de violentas provas de laço e derrubadas. Afirmou pretender impedir os atos de abuso e maus tratos contra os animais, descritos em estudos juntados com a inicial. Pleiteou a concessão da tutela antecipada, e requereu a procedência do pedido, para que fosse determinada a suspensão imediata das provas com animais no II Festival de Laço e Tambor de Cotia e outros festivais ou eventos similares que pretenda-se realizar na cidade até o final do julgamento da presente ação e para que fosse determinada a suspensão imediata de aulas e treinamentos das modalidades de laçadas dos animais. Razão parcial lhe assiste, como medida de prevenção e proteção ao bem estar dos animais, conforme os pareceres do Ministério Público em Io e 2o graus. Toda prova produzida quanto à matéria tratada nestes autos é contundente.”

Por meio de ações civis públicas como essa, várias cidades também tiveram proibidos a realização de eventos de rodeio. Citamos, no Estado de São Paulo: Ribeirão Preto, Ribeirão Bonito, Itu, São Pedro, Bauru, Arealva, Avaí, Itupeva, Cabreuva, Américo Brasiliense, Rincão, Santa Lúcia, Boa Esperança do Sul e Cravinhos.

Na esfera judicial, devem os atores sociais legitimados para tanto, ajuizarem uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal – o STF – contra essa lei dos rodeios, pedindo, complementarmente, que a prática do rodeio e da vaquejada seja proibida totalmente em nosso território nacional por afrontar o artigo 225, § 1º, VII da CF/88.

Não custa recordar que, no Brasil, há pouco tempo atrás, era permitida a matança de índios e a escravidão de negros e que essa prática corriqueira da escravidão, em particular, era economicamente muito lucrativa para alguns grupos sociais. Em função de muitas lutas e pressões sociais, foram criadas leis que – contrariando o interesse desses grupos que lucravam com a escravidão - não mais a permitem e que, atualmente, a tipificam como crime. 

Entendemos que os rodeios e vaquejadas se enquadram nessa mesma categoria de atraso ético, espiritual e sócio-cultural a ser superado pela inelutável marcha civilizatória rumo à evolução. Se você concorda com esse pensamento una-se a nós nessa luta contra os rodeios e vaquejadas, realizando as ações estratégicas acima sugeridas. O que transforma o mundo são as atitudes! Seja a Voz dos que não tem voz! A Natureza e nós, defensores, contamos com você! O fim dos rodeios e das vaquejadas no Brasil depende de nós! O que você se dispõe a fazer? Como diria o cantor Vandré: “Vem vamos embora, que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!”


Por: Rodrigo VidalAdvogado, psicólogo, servidor público federal e presidente do grupo Crueldade Nunca Mais Pernambuco. 
Ativista em defesa dos animais há mais de 10 anos. 
Contato: rcvidal@terra.com.br



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sábado, 21 de julho de 2012

População vai as ruas pedir o fechamento do Canil Municipal CCZ

Buscando saber os motivos que levaram a morte dos 30 animais (27 cães e 3 gatos) nesta semana no Centro de Controle de Animais da Zoonoses, mais de 150 pessoas foram até o local para protestar e cobrar explicações. Por volta de 12h30, os manifestantes de ONGs que vestiam roupas pretas para representar luto, se reuniram para saber o motivo da morte e cobrar explicações.

Para a ativista independente, Adriana Giriberti, 40 anos, que foi na manifestação com suas duas cachorras que já tiveram cinomose e foram curadas, a desculpa da morte não a convence. "Os veterinários alegam que mataram os animais por estarem com cinomose. A Biju e a Raica, minhas cachorras que estão aqui comigo. Quando tiveram a doença consegui trata-lás". Segundo Adriana, o tratamento não teve um custo alto.

O veterinário e responsável pela Zoonoses, José Luiz Chiquito Filho, alega que não estava informado que a eutanásia seria feita nos animais. "A Zoonoses realiza a eutanásia com medicamentos, sendo o animal sedado antes, mas quem deve responder sobre este caso é a veterinária que realizou o procedimento", afirmou.

Os ativistas se reuniram novamente na frente da Prefeitura de Sorocaba durante a tarde de hoje (20), e uma comissão de sete pessoas foi atendida pelo Vitor Lippi (PSDB) para discutir o assunto. Os manifestantes pedem que a Zoonoses seja desativada e que os candidatos a prefeito incluam em seus respectivos planos fechar o canil municipal  CCZ  zoonoses.

xxxxxx

José Franson - Todos,enfatizo, todos, os canis municipais dos CCZ Zoonoses em todo Brasil, são máquinas de aprisionar e matar inocentes.. prisões medievais incompatíveis com sociedades civilizadas...

Todos os ccz tem por política e filosofia prevenir zoonoses...para isto foram criandos, para isto existem, os manuais todos são muito claros...

Não existem para proteger animais...

Se possível, visite um destes campos de concentração e olhe nos olhos dos inocentes que estão alí.. procure sabe onde estão assassinando, quanto foram assassinados no mês, etc... não se contente com as informações oficiais, todos dizem que não matam... mas matam impiedosamente... matam os que chegam doentes, matam os de grande porte, matam porque o dono falou que mordeu alguém, matam na calada da noite, matam antes de levar no canil, etc.. mesmo que não matassem, a prisão de inocentes, sempre superlotada, não faz sentido... é revoltante...

Pense que temos solução viável , muito mais barato para a prefeitura do que continuar aprisionando e matando. Por favor analise o Projeto postos veterinários de proteção aos animais...

Vamos lutar com unhas e dentes, sem tréguas, com destemor para fechar todos os canis municipais do Brasil, pela implantação do projeto postos veterinários de proteção aos animais... esta dívida histórica e ética é de todos os humanos de bom coração, que não estão atrelados as estruturas arcaicas e infames dos canis municipais...Grato... vamos que vamos...junte-se a nós...



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domingo, 8 de julho de 2012

Protetor - Se ver um animal acorrentado, imprima esta carta.

Querido "dono",
Consegui que escrevessem esta carta por mim. Nem sabes a alegria que
sinto por poder comunicar contigo. Todos os dias, desde aquele dia longínquo
em que me colocaste a corrente no pescoço e me prendeste neste espaço, eu
sonho que venha me visitar e fazer festinhas como me fazias quando eu era um
bebê. Eu sonho que venhas conversar comigo, não entendo muito bem o que me
dizes, mas nem imaginas como adoro ouvir o som da tua voz!

Eu sei que fiz algo de errado, senão certamente não me terias colocado aqui.
Desculpa! Não quero ser exigente mas começa a doer ter esta corrente atada
ao meu pescoço. Às vezes tenho o pescoço dormente, e outras vezes tenho
muito comichão e nem consigo coçar! Sinto o seu peso todos os dias, o peso
da solidão que me prende.

Tenho vontade de esticar as pernas e correr...e como eu gostava de poder
fazer isso contigo! Adorava que me atirasses umas bolas, aí eu podia
mostrar-te como sou rápido a correr e como as trazia rapidamente. Gostava de
poder ver o que tu vês, o mundo lá fora é muito grande? E existem outros
como eu?

Ás vezes tenho sede e alguma fome mas eu aguento em silêncio porque sei que
assim que poder virá dar-me comida e água, sei que fazes o que podes, eu não
quero incomodar, mas sabes, por vezes gostava de ter um pouco da tua
companhia.

Sei que talvez alguém te tenha dito que eu não tenho sentimentos, mas olha
que é mentira! Nem imaginas quanta alegria sinto quando alguém me toca ou se
dirige a mim. Nem sabes quanta tristeza e solidão pesa em mim nas longas
horas que não vejo ninguém. Nem sabes o medo que por vezes sinto no Inverno
aqui sozinho, e tenho tanta vontade de estar perto de ti.

No outro dia passaram aqui umas pessoas estranhas e puseram-se a olhar cá
para dentro e a apontar para mim, riam e atiravam umas pedras na minha
direção. Queriam vir fazer-te mal. Acertaram-me com uma na pata e ontem não
consegui levantar-me , mas eu afuguentei-as logo com o meu ladrar. Eu não
quero que ninguém te venha fazer mal…e não quero que te zangues comigo, eu
prometo fazer melhor por ti.

Eu sou o teu amigo mais fiel, nunca te irei trair, não guardo rancor, e não
tiro nunca o lugar de ninguém, será que tens mais amigos assim no teu mundo?
Só queria um pouco mais da tua atenção e amor, uma cama quente no inverno,
um local fresco no verão e o teu cheiro a entrar-me nas narinas todos os
dias, seguido de um sorriso e uma festa no meu velho lombo.

Eu sei que um dia tu irás chegar aqui e tirar a corrente, e dar-me tudo
isto, até lá eu fico quieto á espera. Só não demores muito meu "dono",
porque estou a ficar velho e começo a ver e ouvir mal. Faltam-me forças e
não quero ir, sem viver um pouco contigo.

Do teu melhor amigo...'seu' cão...

Encontrou um animal de raça? - Cuidados para devolver ao 'dono'


Amigos, muitos protetores já sabem, mas tem sempre gente nova entrando para a proteção animal e pessoas que não são da proteção e que acham animais na rua e querem devolver para os 'donos'.

Deve-se tomar alguns cuidados para que o bichinho seja devolvido para os 'donos' verdadeiros e não vá parar nas mãos de “donos falsários”, que querem o animal porque é de raça e bonitinho ou que vão usá-lo p/ procriação e comércio.

Algumas sugestões.

Caso apareça alguém dizendo ser o 'dono' do animal, é bom pedir:

*carteira de vacinação do animal com carimbo e endereço do veterinário responsável
*pedir uma ou mais fotos do animal (todo 'dono' tem)
*observar se o animal faz festa p/ pessoa que se diz 'dona'
*chamar o animal pelo nome que o 'dono' diz ter p/ ver a reação do mesmo

*Se quem achou o animal quiser fazer cartazes p/ distribuir no bairro do tipo Encontrei... colocar só a raça (ENCONTREI POODLE TEL. xxxx), não colocar as características, com sexo, cor, etc.

Teresa.